segunda-feira, 2 de junho de 2008

Tijuca e arredores

É com grande alegria que acesso o Boteco do Edu, blog de Eduardo Goldenberg, e vejo a saga sobre a Tijuca, escrita em várias partes e que aqui gostaria de comentar.
Em tempos de tanta violência em que vivemos, é revoltante escutar que a Tijuca é muito perigosa e violenta. Como salientou Edu, a violência está em todos os lugares e a todo instante escutamos notícias sobre isto em toda parte. A mais recente, por exemplo, foi sobre o seqüestro-relâmpago ocorrido em Botafogo, ocasionando no ferimento de uma pessoa por bala perdida e que só teve fim em Copacabana, bairro em que hoje me encontro.
Eu, como tijucano de nascença, nascido e criado em um de seus arredores (o Rio Comprido ou “Long River” para os mais íntimos), me sinto muito mais tranqüilo na Tijuca do que em Copacabana.
Atualmente trabalhando no Rio Comprido, estou como um “pinto no lixo” por estar de alguma forma de volta às origens. Parafraseando um verso de uma música do mais ilustre compositor tijucano, Aldir Blanc, “eu vim (de perto) da Maia Lacerda e esta merda faz parte de mim”.
Vale ressaltar também a interessante série de fotos antigas da Tijuca que o Felipe colocou em seu blog.

Andei bastante ausente aqui do espaço por diversos motivos. Dentre eles, por conta do trabalho que me fez realizar uma viagem ao Acre. Sim, meus amigos, o Acre existe e tem uma história fascinante. Voltei profundamente “transtornado” com a realidade daquele lugar. É antropologia pura e na veia! Mas isso será assunto para um outro momento. Juro que um dia conseguirei digerir a experiência vivida para contá-la aqui. Estou de volta, pois como diz o sub-literato Antônio Castro (o popular Toinho): “blog abandonado é uma merda”.